quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Etanol e açúcar terão benefício nas exportações, diz Mantega

por RedacaoT1
Setores serão incluídos no chamado Reintegra, informou o ministro. Neste ano, haverá crédito de 0,3% e, em 2015, de 3%, acrescentou.
Foto: Reprodução Google Imagens
Foto: Reprodução Google Imagens


As exportações de açúcar e etanol passarão a gerar crédito tributário para as empresas, ou seja, terão benefício para as vendas externas, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira (10).

De acordo com ele, estes setores passarão a fazer parte do chamado Reintegra – programa do governo federal que devolve aos empresários, neste ano, 0,3% do valor exportado em produtos manufaturados por meio de créditos do PIS e Cofins.


“O etanol e o açúcar vão entrar imediatamente no Reintegra. Um decreto [presidencial] que vamos fazer [vai regulamentar a inclusão dos setores]. Vão se beneficiar neste ano de uma alíquota de 0,3% sobre o valor exportado. É um crédito”, declarou o ministro da Fazenda, que havia se reunido nesta terça-feira (9) com representantes do setor.

No ano que vem, segundo acrescentou o ministro da Fazenda, o crédito nas exportações, não somente do açúcar e do etanol, mas de todas as vendas externas de produtos manufaturados, sobe para 3%. Essa será a alíquota do Reintegra em 2015, disse ele.

“Isso vai ajudar os exportadores porque barateia as exportações brasileiras e compensa uma eventual valorização do câmbio”, informou o ministro da Fazenda a jornalistas.

O Reintegra foi anunciado inicialmente pelo governo em 2011. Foi uma das principais medidas do Brasil Maior – que foi um pacote de “bondades” para estimular a competitividade da indústria brasileira em um momento de dólar estava baixo. O programa valeu até o fim de 2013, perdendo a validade no início deste ano.

Entretanto, após uma série de reuniões com empresários e com a presidente Dilma Rousseff, em junho deste ano, o governo anunciou o retorno do Reintegra – que passou a valer com um um percentual de crédito tributário de 0,3% em 2014. O programa passou a ser permanente, mas a alíquota poderá variar a cada ano.

Fonte: G1, Por Alexandro Martello

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.