terça-feira, 9 de setembro de 2014

Balança tem déficit de US$ 771 milhões na primeira semana de setembro

por RedacaoT1
Foto: REUTER/Aly Song
Foto: REUTER/Aly Song

A balança comercial brasileira teve um déficit de US$ 771 milhões na primeira semana de setembro, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Foram US$ 4,336 bilhões em exportações e US$ 5,107 bilhões em importações.

Dessa forma, o resultado acumulado no ano voltou a ser deficitário e está negativo em R$ 524 milhões.

A média diária das exportações caiu 12,7% na primeira semana de setembro quando comparada com todo o mês de 2013, passando de US$ 992,9 milhões para US$ 867,2 milhões. Esse resultado se deve a uma queda na venda de produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados.
Os produtos básicos tiveram um uma queda de 15,5% na média diária na primeira semana de setembro quando comparada com todo o nono mês de 2013, ao passar de US$ 499,7 milhões na média de setembro de 2013 para US$ 422,2 milhões no acumulado deste mês.

Os principais retrocessos foram em milho em grão, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja e carne bovina.

Já os semimanufaturados tiveram retração de 5% ao passar de US$ 127,3 milhões em setembro de 2013 para US$ 121 milhões na primeira semana deste mês. Essa baixa foi encabeçada por quedas de açúcar em bruto, catodos de cobre e óleo de soja em bruto.

Os bens manufaturados, por sua vez, tiveram baixa de 11,6% na mesma comparação. A média diária das vendas desses produtos ao exterior passou de US$ 343,3 milhões em setembro de 2013 para US$ 303,4 milhões na primeira semana deste mês.

Esse resultado foi influenciado pelas menores vendas de veículos de carga, automóveis de passageiros, aviões, óleos combustíveis, açúcar refinado e autopeças.

As importações cresceram 13,7% na primeira semana de setembro (US$ 1,021 bilhão) quando comparadas com a média do mesmo mês em 2013 (US$ 898 milhões).

Nesse comparativo, cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (+98,4%), aeronaves e peças (+26,4%), siderúrgicos (+13,5%) e farmacêuticos (+6,3%).

Fonte: Valor Econômico, Por Lucas Marchesini

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