O diretor do Departamento de Indústrias Intensivas em Mão de Obra do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcos Otávio Prates, reconheceu que a alta carga tributária é um dos principais entraves do setor têxtil.
“O Brasil precisa de uma reforma tributária. Isso não é um problema de governo, mas da sociedade”, afirmou. Segundo ele, a questão é complexa, mas precisa ser enfrentada por toda a sociedade para se chegar a uma solução. “O ministério está atento e convergente com a indústria para combater as taxas irreais de comércio”, disse Prates.
Ele afirmou que a redução tributária sugerida pelo diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Fernando Pimentel, de 17% para 5% sobre a receita bruta é um “regime dos sonhos”, mas que precisa ser aceito pela área econômica do governo. “No MDIC apoiamos, mas tem de ver com a Fazenda”, disse.
A representante da Direção Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Francisca Trajano dos Santos, lembrou que a carga tributária não é o único gargalo do certo, que enfrenta problemas de infraestrutura, baixa qualificação da mão de obra e excesso de burocracia. “Precisamos tirar uma agenda para destrinchar esses temas que são um entrave no setor”, disse, ao falar sobre a necessidade de empresários, trabalhadores e governo se unirem.
A reunião foi encerrada há pouco.
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11:39 - Indústria têxtil aponta importações e mão de obra barata no exterior como causa de dificuldades
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Rachel Librelon
Fonte: Agência Câmara Notícias
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