Eduardo Laguna
As montadoras brasileiras devem fechar 2014 com o pior resultado nas exportações em 12 anos. Mantido o ritmo deste ano - de média mensal inferior a 30 mil veículos -, os embarques, que acumularam 310,8 mil unidades até novembro, caminham para ficar abaixo de 350 mil unidades.
A crise da Argentina, principal destino dos carros brasileiros no exterior, é a maior responsável pelo resultado ruim. Seja por falta de competitividade, seja por queda de demanda em alguns de seus maiores mercados, a indústria brasileira de veículos também perdeu vendas no México, na África do Sul, no Uruguai, no Chile e no Peru, destinos importantes dos carros brasileiros.
A exceção foi a Colômbia, para onde as exportações subiram mais de 33% de janeiro a novembro - 10 mil veículos foram vendidos pelo Brasil ao país no período. Nos últimos oito anos, o mercado colombiano de automóveis dobrou de tamanho. Saiu de 120 mil carros vendidos em 2005 para 240 mil em 2012 e 236,9 mil no ano seguinte. Não por acaso, a Anfavea decidiu iniciar pela Colômbia o roteiro de negociações de novos acordos comerciais do setor. As discussões estão sendo feitas com a Andi, uma associação que representa diversos setores da indústria colombiana.
O objetivo das montadoras brasileiras é negociar acordos com outros países da América do Sul e da África, para reduzir a dependência do mercado argentino, para onde vão quatro de cada cinco veículos exportados. Além da queda de 36% do consumo de automóveis no parceiro do Mercosul, o comércio com a Argentina tem sido frequentemente afetado por restrições do governo de Cristina Kirchner e falta de dólares para pagamento de importações. Números da Secex mostram que as exportações de veículos brasileiros ao mercado argentino recuaram 45,6% no acumulado de janeiro a novembro. Para o México, ponto final de pouco mais de 10% das exportações, os embarques caíram 22,4%.
A crise da Argentina, principal destino dos carros brasileiros no exterior, é a maior responsável pelo resultado ruim. Seja por falta de competitividade, seja por queda de demanda em alguns de seus maiores mercados, a indústria brasileira de veículos também perdeu vendas no México, na África do Sul, no Uruguai, no Chile e no Peru, destinos importantes dos carros brasileiros.
A exceção foi a Colômbia, para onde as exportações subiram mais de 33% de janeiro a novembro - 10 mil veículos foram vendidos pelo Brasil ao país no período. Nos últimos oito anos, o mercado colombiano de automóveis dobrou de tamanho. Saiu de 120 mil carros vendidos em 2005 para 240 mil em 2012 e 236,9 mil no ano seguinte. Não por acaso, a Anfavea decidiu iniciar pela Colômbia o roteiro de negociações de novos acordos comerciais do setor. As discussões estão sendo feitas com a Andi, uma associação que representa diversos setores da indústria colombiana.
O objetivo das montadoras brasileiras é negociar acordos com outros países da América do Sul e da África, para reduzir a dependência do mercado argentino, para onde vão quatro de cada cinco veículos exportados. Além da queda de 36% do consumo de automóveis no parceiro do Mercosul, o comércio com a Argentina tem sido frequentemente afetado por restrições do governo de Cristina Kirchner e falta de dólares para pagamento de importações. Números da Secex mostram que as exportações de veículos brasileiros ao mercado argentino recuaram 45,6% no acumulado de janeiro a novembro. Para o México, ponto final de pouco mais de 10% das exportações, os embarques caíram 22,4%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.