Coluna - Encontro de Contas
Brasil Econômico - 22/05/2012
Denise Carvalho
Representantes do Ministério do Comércio da Colômbia vão pedir ao governo brasileiro que isente de imposto de importação os produtos têxteis e de confecção fornecidos por empresas daquele país para o Brasil. A demanda será feita durante o encontro do Acordo de Complementação Econômica (ACE 59), que será realizado entre os dias 6 e 7 de junho, em Montevideu, no Paraguai. Hoje, um acordo assinado entre os dois países prevê que produtos dessa categoria vindos do país governado por Juan Manuel Santos sejam tributados em 21% para ingressar no mercado brasileiro - produtos que estão fora desse acordo pagam cerca de 35% de taxa de importação no Brasil. Segundo Carlos Rodriguez, diretor da Proexport da Colômbia no Brasil, apesar do benefício tributário, hoje, as empresas colombianas não exportam nada para cá, porque não conseguem competir com os preços praticados por países asiáticos, como a China. "Queremos entrar num nicho de produto diferenciado, com design e alto valor agregado", diz Rodriguez. Balança comercial Depois da assinatura do acordo ACE 59, a Colômbia multiplicou por dez as exportações para o Brasil nos últimos seis anos. As vendas colombianas para o mercado nacional subiram de US$ 135 milhões, em 2006, para US$ 1,3 bilhão no ano passado. O destino Brasil representa cerca de 32% das exportações daquele país - seis anos atrás, respondia por apenas 9%. GIRO RÁPIDO Plástico reciclável A Braskem colocará em funcionamento, na Rio +20, uma usina de reciclagem para transformar resíduos plásticos em mobília de madeira plástica, para mostrar possibilidades de aproveitamento desse material. Bancos, floreiras e lixeiras serão o destino final dos resíduos. |
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