O casco do navio cargueiro funciona como uma gigantesca vela.[Imagem: LADE AS]
Navio-vela
São muitas as propostas para que os navios incorporem novas tecnologias que os tornem mais "verdes", incluindo navios movidos a hidrogênio.
No campo da exploração da energia dos ventos, a ideia de voltar no tempo para a navegação a vela tem seus adeptos, mas os desafios técnicos do lançamento e recolhimento das velas tem inibido a adoção desses projetos.
O engenheiro norueguês Terje Lade acredita ter encontrado a solução: transformar o navio inteiro em uma gigantesca vela.
O casco do navio seria construído de forma a otimizar a captura do vento, dispensando os cordames e outros aparatos que complicam o uso das velas por navios com tripulações pequenas e encarecem o projeto.
"Como o casco tem a forma de um aerofólio simétrico, o vento oblíquo no lado oposto - sotavento - tem de viajar por uma distância mais longa. Isto gera um vácuo no lado de barlavento que puxa o navio para a frente," explica Lade.
Túnel de vento e tanque oceânico
Escolhendo as melhores rotas em relação aos ventos disponíveis, o engenheiro afirma ser possível fazer viagens transoceânicas a velocidade de 18 a 20 nós (33 e 35 km/h), basicamente as mesmas dos grandes navios cargueiros atuais.
Mesmo nos momentos de calmaria o navio dispensaria o óleo pesado que os grandes cargueiros usam: seus motores deverão queimar gás natural liquefeito (GNL).
Com esta combinação, Lade acredita que um navio de contêineres de classe mundial teria um custo com combustíveis equivalente a 60% dos navios atuais de mesmo deslocamento.
Os testes em túnel de vento, para aferir a capacidade do navio de aproveitar ventos de diversas velocidades, deram aprovação total ao projeto. O próximo passo será testar um modelo em escala reduzida em um tanque oceânico.
Mesmo nos momentos de calmaria o navio dispensaria o óleo pesado que os grandes cargueiros usam: seus motores deverão queimar gás natural liquefeito (GNL).
Com esta combinação, Lade acredita que um navio de contêineres de classe mundial teria um custo com combustíveis equivalente a 60% dos navios atuais de mesmo deslocamento.
Os testes em túnel de vento, para aferir a capacidade do navio de aproveitar ventos de diversas velocidades, deram aprovação total ao projeto. O próximo passo será testar um modelo em escala reduzida em um tanque oceânico.
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