José de Castro
Silvia Rosa
O dólar fechou ontem em queda frente ao real acompanhando o movimento no exterior. A menor preocupação com o risco de antecipação da alta da taxa básica de juros nos Estados Unidos e a perspectiva da adoção de novas medidas de estímulo monetário pelo Banco Central Europeu (BCE) ajudaram a ampliar o apetite por ativos de maior risco.
No mercado local, o anúncio do corte de gastos do governo, publicado ontem no Diário Oficial da União, também trouxe alívio para o câmbio. O dólar comercial teve baixa de 1,22%, encerrando a R$ 2,6715.
Investidores buscaram antecipar as apostas antes da divulgação do relatório de emprego ("payroll") nos Estados Unidos, esperando um dado mais fraco, após a criação de empregos no setor privado ter vindo abaixo da expectativa do mercado.
A perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não deve elevar a taxa básica de juros tão cedo, reforçada pela ata da autoridade monetária dos Estados Unidos divulgada na quarta-feira, ajudou a sustentar o fortalecimento das moedas emergentes.
Em um esforço para tentar enviar uma mensagem de austeridade, o governo brasileiro reduziu em um terço o limite de gastos do governo com a máquina pública em relação ao previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A LDO determina que o governo poderia gastar por mês 1/12 do valor total de 2014. O decreto publicado ontem no Diário Oficial estabelece um limite novo de 1/18 por mês. A regra vale até que o novo Orçamento de 2015 seja aprovado.
A notícia ajudou a trazer um alívio para o câmbio do lado doméstico, mas ainda há muita incerteza sobre a capacidade do governo em cumprir a meta de superávit primário em 2015, o que deixa o mercado na defensiva.
Ontem o BC vendeu todos os 2 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão, além de renovar mais 10 mil contratos de swap que venceriam em fevereiro.
No mercado local, o anúncio do corte de gastos do governo, publicado ontem no Diário Oficial da União, também trouxe alívio para o câmbio. O dólar comercial teve baixa de 1,22%, encerrando a R$ 2,6715.
Investidores buscaram antecipar as apostas antes da divulgação do relatório de emprego ("payroll") nos Estados Unidos, esperando um dado mais fraco, após a criação de empregos no setor privado ter vindo abaixo da expectativa do mercado.
A perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não deve elevar a taxa básica de juros tão cedo, reforçada pela ata da autoridade monetária dos Estados Unidos divulgada na quarta-feira, ajudou a sustentar o fortalecimento das moedas emergentes.
Em um esforço para tentar enviar uma mensagem de austeridade, o governo brasileiro reduziu em um terço o limite de gastos do governo com a máquina pública em relação ao previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A LDO determina que o governo poderia gastar por mês 1/12 do valor total de 2014. O decreto publicado ontem no Diário Oficial estabelece um limite novo de 1/18 por mês. A regra vale até que o novo Orçamento de 2015 seja aprovado.
A notícia ajudou a trazer um alívio para o câmbio do lado doméstico, mas ainda há muita incerteza sobre a capacidade do governo em cumprir a meta de superávit primário em 2015, o que deixa o mercado na defensiva.
Ontem o BC vendeu todos os 2 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão, além de renovar mais 10 mil contratos de swap que venceriam em fevereiro.
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