Stella Fontes
A retomada das exportações brasileiras de pinus, que alcançaram seu auge no início dos anos 2000 com o forte desempenho da economia americana, parece ter se consolidado em 2014. Depois de totalizarem 718 mil metros cúbicos em 2012 e 750 mil metros cúbicos em 2013, os embarques de madeira serrada de pinus a partir do país devem chegar a cerca de 1 milhão de metros cúbicos em 2014, novamente beneficiados pela demanda em alta nos Estados Unidos.
"Ao que tudo indica, esse ritmo de crescimento deve se manter em 2015, voltando a níveis próximos de 2005", disse o diretor da Tree Florestal, empresa do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Ático Florestal dedicada ao desenvolvimento de plantações de pinus e eucalipto, Marco Tuoto. A Tree Florestal controla a Tree Trading, comercializadora de madeira para o mercado doméstico e internacional que atende a indústrias como a de construção civil, embalagens e engenharia pesada, entre outras, e é dona de 50% da reflorestadora Remasa.
Para 2015, a estimativa do mercado aponta para exportações entre 1,1 milhão e 1,2 milhão de metros cúbicos, volume próximo ao verificado dez anos antes (1,5 milhão de metros cúbicos). Esse mesmo cenário pode ser replicado para o negócio de compensado de pinus, cujas exportações caíram de 2 milhões de metros cúbicos em 2005 para 865 milhões de metros cúbicos em 2011 e, em 2014, devem ter voltado ao nível de 1,3 milhão de metros cúbicos.
Essa retração nas exportações de produtos de madeira, mais evidente a partir de 2008, deveu-se aos impactos negativos da crise financeira no mercado global e ao redirecionamento da produção de madeira, que antes atendia ao mercado externo, a clientes locais.
A própria a Tree Florestal, conforme Tuoto, levou em conta a perspectiva de recuperação do mercado externo, em um movimento liderado sobretudo pelos Estados Unidos, quando constituiu a Tree Trading em 2013. Os volumes relativos à trading não são revelados por questões estratégicas - Estados Unidos e México são hoje seus principais mercados. No entanto, a meta é chegar até 2016 entre as três maiores tradings de madeira do país.
Além do maior apetite por madeira de pinus no exterior, os preços de exportação são mais atrativos que os do mercado interno neste momento. Conforme Tuoto, de 2011 para cá, houve alta entre 5% e 10%. "Entre 2012 e 2013, a demanda no Brasil começou a cair com o baixo ritmo da economia local, ao mesmo tempo em que houve retomada nos Estados Unidos", contou o executivo.
Esse movimento, combinado à desvalorização do real e a relativa escassez de madeira grossa, tem beneficiado o negócio dos exportadores de madeira, bem como os preços "Se for mantido o ritmo atual, já está excelente", acrescentou Tuoto.
"Ao que tudo indica, esse ritmo de crescimento deve se manter em 2015, voltando a níveis próximos de 2005", disse o diretor da Tree Florestal, empresa do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Ático Florestal dedicada ao desenvolvimento de plantações de pinus e eucalipto, Marco Tuoto. A Tree Florestal controla a Tree Trading, comercializadora de madeira para o mercado doméstico e internacional que atende a indústrias como a de construção civil, embalagens e engenharia pesada, entre outras, e é dona de 50% da reflorestadora Remasa.
Para 2015, a estimativa do mercado aponta para exportações entre 1,1 milhão e 1,2 milhão de metros cúbicos, volume próximo ao verificado dez anos antes (1,5 milhão de metros cúbicos). Esse mesmo cenário pode ser replicado para o negócio de compensado de pinus, cujas exportações caíram de 2 milhões de metros cúbicos em 2005 para 865 milhões de metros cúbicos em 2011 e, em 2014, devem ter voltado ao nível de 1,3 milhão de metros cúbicos.
Essa retração nas exportações de produtos de madeira, mais evidente a partir de 2008, deveu-se aos impactos negativos da crise financeira no mercado global e ao redirecionamento da produção de madeira, que antes atendia ao mercado externo, a clientes locais.
A própria a Tree Florestal, conforme Tuoto, levou em conta a perspectiva de recuperação do mercado externo, em um movimento liderado sobretudo pelos Estados Unidos, quando constituiu a Tree Trading em 2013. Os volumes relativos à trading não são revelados por questões estratégicas - Estados Unidos e México são hoje seus principais mercados. No entanto, a meta é chegar até 2016 entre as três maiores tradings de madeira do país.
Além do maior apetite por madeira de pinus no exterior, os preços de exportação são mais atrativos que os do mercado interno neste momento. Conforme Tuoto, de 2011 para cá, houve alta entre 5% e 10%. "Entre 2012 e 2013, a demanda no Brasil começou a cair com o baixo ritmo da economia local, ao mesmo tempo em que houve retomada nos Estados Unidos", contou o executivo.
Esse movimento, combinado à desvalorização do real e a relativa escassez de madeira grossa, tem beneficiado o negócio dos exportadores de madeira, bem como os preços "Se for mantido o ritmo atual, já está excelente", acrescentou Tuoto.
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