A balança comercial brasileira teve um déficit de US$ 336 milhões entre os dias 1º e 10 de agosto, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Esse número é resultado de US$ 5,455 bilhões em exportações e US$ 5,791 bilhões em importações. No ano, a balança é deficitária em US$ 1,255 bilhão.
Considerando apenas a primeira semana de agosto (1 a 3), as exportações somaram R$ 1,148 bilhão e as importações, US$ 978 milhões, resultado em superávit comercial de U$ 170 milhões. Já na segunda semana (entre os dias 4 e 10), as vendas do país ao exterior totalizaram R$ 4,307 bilhões e as compras US$ 4,801 bilhões, fazendo que essa conta ficasse negativa em US$ 506 milhões.
A média diária das exportações caiu 6,6 % nas duas primeiras semanas de agosto quando comparada com todo o mês período de 2013, passando de US$ 973,8 milhões para US$ 909,2 milhões. Esse resultado se deve a queda das exportações de produtos manufaturados e semimanufaturados.
No caso dos manufaturados, a média diária recuou 21,0%, de US$ US$ 343,2 milhões para US$ 271,0 milhões, puxada pelo comportamento das vendas de automóveis de passageiros, aviões, veículos de carga, açúcar refinado, motores/geradores, máquinas para terraplanagem, motores para veículos e partes, e tratores.
Já os semimanufaturados tiveram uma queda de 8,8% na medida diária, que passou de US$ 124,2 milhões para US$ 113,3 milhões devido a baixa em ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto e celulose.
Por outro lado, os produtos básicos tiveram uma alta de 2,9%, de US$ 482,6 milhões para US$ 496,7 milhões. Isso foi justificado, principalmente, pelas vendas de petróleo em bruto, minério de cobre, farelo de soja, café em grão, e carnes bovina, suína e de frango.
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de agosto, de US$ 965,2 milhões, ficou 5,1% acima do valor registrado em agosto do ano passado (US$ 918,3 milhões).
Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+50,3%), cereais e produtos de moagem (+40,2%), siderúrgicos (+22,6%), químicos orgânicos/inorgânicos (+7,3%) e farmacêuticos (+5,1%).
Fonte: Valor Econômico, Por Edna Simão
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