Para o líder, a MP que já recebeu centenas de emendas, tem muitas repercussões e exigirá um trabalho de técnicos da área econômica do governo para abastecer as discussões.
“É uma matéria relevante, portanto difícil, portanto exige trabalho”, disse o líder a jornalistas, após reunir-se com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Editada em novembro pelo Executivo na expectativa de encerrar a controvérsia em relação ao recolhimento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das filiais de empresas brasileiras no exterior, a medida passa a trancar a pauta da Câmara em 6 de fevereiro, mas antes ainda precisa ser votada em uma comissão mista.
A MP ainda inclui maior flexibilização nas condições de parcelamento de débitos tributários atrasados e estabelece também novas regras para contabilização do ágio em operações de incorporação, cisão e fusão.
“É quase uma minirreforma tributária, se usada a criatividade”, afirmou Chinaglia.
Já houve reuniões nos últimos dias com representantes do Ministério da Fazenda e da Receita Federal para adequar o texto prévio apresentado pelo relator da proposta, deputado e líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).
O Congresso retomará suas atividades na segunda-feira, ocasião em que líderes de bancada da Câmara deverão reunir-se com Ideli para definir a pauta da Casa.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Jeferson Ribeiro)
Fonte: Reuters.
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