Brasil Econômico - 13/06/2012
Isso representa um terço das 89 ações antidumping fixadas pela organização do comércio
Cristina Carvalho
Dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic) apontam que um terço das 89 medidas antidumping aplicadas a produtos importados pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), referem-se aos de origem chinesa.
O embargo vai de produtos como ferro de passar roupas a engrenagens para bicicletas, sinalizando, segundo o professor de comércio exterior da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Evaldo Alves, um caminho sem volta para esses tipos de produtos importados na lista de compras no dia a dia dos consumidores brasileiros.
De acordo com Alves, o Brasil deveria seguir por um caminho inverso, negociando diretamente com os chineses ao invés de ir reclamar àOrganização Mundial do Comércio (OMC).
"É preciso que as relações com a China sejam conduzidas de forma inteligente e articulada", explica Alves, observando que de um lado o gigante asiático é umconcorrente de peso para o Brasil, mas por outro é o maior parceiro comercial do país - tendo comprado US$ 44,3 bilhões só no ano passado.
Diplomacia Emvirtude da atual crise econômica, Alves crê que não o melhor caminho seria avitar o atrito e optar pela diplomacia.
"As ações junto à OMC só criam um clima de desconfiança, totalmente prejudicial às relações entre os dois parceiro".
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