A moeda norte-americana fechou em alta nos últimos cinco dias.
Dólar caiu 0,63% nesta sexta, para R$ 1,8695.
Depois de cinco altas seguidas, o dólar comercial fechou em queda de 0,63% nesta sexta-feira (20), cotado a R$ 1,8695. O mercado esteve atento a novas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,6% e no mês a subida foi de 2,37%. No ano, a alta é de 0,05%.
Na quinta-feira, o dólar subiu 0,10% e fechou vendida a R$ 1,8815, num dia sem atuação do BC, após cinco dias de forte intervenção da autoridade monetária.
Esta foi a maior cotação de fechamento desde o dia 25 de novembro de 2011, quando o dólar terminou vendido a R$ 1,886.
Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, contestou a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristine Lagarde, sobre a taxa de câmbio dos países emergentes, afirmando que o Brasil continuará intervindo para reduzir o valor de sua moeda.
A declaração foi feita em Washington, nos Estados Unidos, onde o ministro está para participar das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial. Mantega destacou que a indústria brasileira tem perdido competitividade por causa do valor do real, supostamente pela falta de ação das autoridades financeiras dos outros países.
A declaração de Mantega foi uma resposta à afirmação de Lagarde, que mais cedo na quinta-feira havia dito que os países emergentes precisam fazer ajustes ou aceitar uma taxa de câmbio mais alta.
"A Europa não é o único lugar onde é preciso agir. Os mercados emergentes também devem tratar de seus problemas", disse a diretora-gerente do FMI.
"Outros mercados emergentes precisam ficar atentos aos fluxos de capitais e administrá-los com as ferramentas de prudêcia macroeconômica necessárias, ajustando suas moedas da forma apropriada e aceitando a evolução (das mesmas)."
(Com informações da BBC e da Reuters)
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