SÃO PAULO - O pregão de sexta-feira foi de baixo volume e pouca volatilidade. Entre máxima e mínima, o dólar comercial oscilou R$ 0,006, antes de fechar a R$ 1,887 na venda, valorização de 0,05%. A cotação é a maior desde o fim de novembro do ano passado. O giro estimado para o interbancário ficou ao redor dos US$ 500 milhões.
Na semana, no entanto, o preço da moeda americana subiu 0,91%. E no mês a valorização é de 3,34%. Agora em 2012, o dólar sobe 0,96%.
No lado inverso, o real foi a moeda que mais perdeu para o dólar na semana considerando uma cesta com moedas emergentes e desenvolvidas.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar para maio tinha valorização de 0,05%, a R$ 1,8875. Esse contrato deixa de ser negociado no fim do pregão de segunda-feira e o dólar para junho vira referência. Esse contrato ganhava 0,02%, a R$ 1,8995.
Segundo o superintendente de tesouraria do Banco Banif, Rodrigo Trotta, o mercado está cada vez mais engessado e o consenso é de que não dá para operar na venda a não ser no intradia.
O que garante esse quadro são as atuações do Banco Central (BC) e a postura do governo contra a valorização do real. Depois de um folga ontem, o BC atuou no mercado à vista por volta das 15h20. A taxa de corte da operação foi de R$ 1,885.
Na visão do especialista, a tendência para o câmbio é esse que temos assistido: devagar e sempre para cima. “A indicação é de que o governo quer o dólar mais para cima”, diz o especialista, que não descarta dólar a R$ 1,95 nos próximos meses.
No câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, caiu 0,48%, a 78,79 pontos. Enquanto o euro avançou 0,10%, a US$ 1,323.
(Eduardo Campos | Valor)
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