A bola da vez é o mercado chinês! Os altos índices de crescimento em meio a uma crise econômica mundial, somados a numerosa população, mão-de-obra barata e produção em grandes escalas, dão o status à China de: “país do momento”. Contudo, aqueles que querem aproveitar o embalo do forte crescimento chinês e abrir um negócio em território oriental, enfrentarão alguns problemas. Além do forte protecionismo do Estado socialista na economia, a distância geográfica e cultural, principalmente para as empresas de capital ocidental, são os principais obstáculos.
Todavia, para lidar com esses desafios, é de suma importância conhecer o significado da palavra “Guanxi” — palavra chinesa que define os relacionamentos e as conexões da parte chinesa com outros empresários e, principalmente, com autoridades locais. A melhor forma de entrar na China, ainda é estabelecer um ótimo network, não só conhecendo as pessoas certas, como também, formando estreitas parcerias com empresas chinesas. Pois, elas detêm o conhecimento de como, quando e onde atuar, levando em consideração as burocracias, e as necessidades do governo chinês.
Quanto às burocracias, segundo o China Law Blog, a empresa investidora precisa fornecer documentação do país de origem, para comprovar que está legalmente estabelecida, e evidência das credenciais da pessoa que vai representá-la no processo de abertura da firma. Também deve fornecer documentação que comprove a adequação de seu capital no país de incorporação da empresa, como:
Quanto às burocracias, segundo o China Law Blog, a empresa investidora precisa fornecer documentação do país de origem, para comprovar que está legalmente estabelecida, e evidência das credenciais da pessoa que vai representá-la no processo de abertura da firma. Também deve fornecer documentação que comprove a adequação de seu capital no país de incorporação da empresa, como:
1) Artigos de incorporação ou equivalente (cópia);
2) Licença para operar, local e nacional (cópias);
3) Certificado de status (original);
4) Carta do banco atestando a solidez financeira e status da conta bancária (original);
5) Descrição das atividades empresariais do investidor, junto com material disponível como relatório anual, folhetos, websites, etc.;
6) Tradução dos documentos ou de um sumário para o chinês.
2) Licença para operar, local e nacional (cópias);
3) Certificado de status (original);
4) Carta do banco atestando a solidez financeira e status da conta bancária (original);
5) Descrição das atividades empresariais do investidor, junto com material disponível como relatório anual, folhetos, websites, etc.;
6) Tradução dos documentos ou de um sumário para o chinês.
A despeito dos empecilhos de abrir um negócio na China, algumas áreas do comércio são mais fechadas do que outras. Entre as mais fechadas para o estrangeiro estão telecomunicações, exploração de petróleo, indústria farmacêutica, bancos e seguradoras, que permanecem ferozmente protegidos. As de maior aceitação estão entre os bens de luxo, cabos de fibra ótica, aviões, petróleo, minério e resíduos recicláveis, entre outros.
Há ainda um fator a considerar para fazer sucesso na China: as preferências da população. Entre elas, a matéria destaca o gosto pela variedade. Uma marca de pasta de dente, por exemplo, ganha lá sabores alternativos como limão, chá, morango, sal e mel.
De acordo com a revista Exame, segundo um relatório do Conselho Empresarial Brasil-China, divulgado em junho de 2012, menos de 60 companhias brasileiras mantêm operações no território chinês. Para se ter uma idéia, os investimentos diretos de brasileiras, entre 2000 e 2010, somou 572,5 milhões de dólares – ou pífios 0,04% do total de investimentos estrangeiros naquele país. O relatório indica que o setor de serviços é o que mais atraiu o interesse de companhias brasileiras, representando 51% do grupo. As empresas de manufatura vêm em segundo lugar, com 28% do total.
Entre as dificuldades encontradas pelos brasileiros para operar na China, o relatório cita as diferenças culturais, a distância física, a falta de informações sobre o mercado chinês e de como entrar nele, a regulamentação de diversos setores pelo governo local, as divergências estratégicas com parceiros locais e o não reconhecimento da China de práticas internacionais de respeito à propriedade intelectual.
Contudo, nos últimos meses o governo declarou que, gradualmente, a economia chinesa abrirá mais espaço para o capital estrangeiro e reduzirá, de maneira salutar, a intervenção do Estado. Algumas reformas já estão sendo adotadas e, outras discutidas. Portanto, aventurar-se na China será um pouco mais fácil, e o mundo terá mais acesso à crescente e numerosa população chinesa.
Fonte: www.chinalinktrading.com
Por Felipe Alexandre – Direto de Florianópolis, Brasil.
Fonte: www.chinalinktrading.com
Por Felipe Alexandre – Direto de Florianópolis, Brasil.